Seat Alhambra 2015 Manual do proprietário (in Portuguese) 

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Condução
Compatibilidade ambiental O respeito pelo meio ambiente desempenha
um papel importante no desenho, na seleção
dos materiais e no fabrico do seu novo SEAT.
Medidas construtivas para favorecer a
reciclagem

Acoplamentos e uniões fáceis de desmon-
tar.
● Desmontagem simplificada graças ao de-
sign modular.
● Redução de misturas de materiais.
● Marcação das peças de plástico e elastó-
meros de acordo com as normas ISO 1043,
ISO 11469 e ISO 1629.
Seleção dos materiais
● Utilização de materiais recicláveis.
● Utilização de plásticos compatíveis dentro
de um mesmo conjunto se os componentes
que fazem parte do mesmo não forem facil-
mente separáveis.
● Utilização de materiais de origem renová-
vel e/ou reciclada.
● Redução de componentes voláteis, incluin-
do o odor, nos materiais plásticos.
● Utilização de agentes refrigerantes sem
CFC.
Proibição, com as exceções contidas na lei
(Anexo II da Diretiva de VFU 2000/53/CE), dos materiais pesados:
: cádmio, chumbo,
mercúrio, crómio hexavalente.
Fabrico
● Redução da quantidade de dissolvente nas
ceras protetoras para cavidades.
● Utilização de película plástica como prote-
ção para o transporte de veículos.
● Utilização de colas sem dissolventes.
● Utilização de agentes refrigerantes sem
CFC em sistemas de geração de frio.
● Reciclagem e recuperação energética dos
resíduos (CDR).
● Melhoria da qualidade das águas residu-
ais.
● Utilização de sistemas para a recuperação
de calor residual (recuperadores térmicos, ro-
das entálpicas, etc.).
● Utilização de tintas de base aquosa. Condução económica e
ambientalmente correta Fig. 133
Consumo de combustível em l/100
km com temperatura ambiente diferente. O consumo de combustível, a poluição am-
biental e o desgaste do motor, travões e pne-
us dependem essencialmente de três fato-
res:
● O estilo de condução.
● Condições de utilização do veículo (clima-
téricas, estado do piso).
● Requisitos técnicos.
Pode chegar a poupar até cerca de 25% de
combustível segundo o estilo pessoal de
condução e utilizando alguns truques sim-
ples. »
159Dados técnicos
Conselhos
Utilização
Segurança

Page 162 of 327

Utilização
Mudar de mudanças antecipadamente
Indicações gerais: a mudança mais alta é
sempre a mudança mais económica. A título
de orientação pode dizer-se para a maioria
dos veículos: a uma velocidade de 30 km/h
(19 mph) conduza na terceira velocidade, a
40 km/h (25 mph) em quarta velocidade e a
50 km/h (31 mph) em quinta velocidade.
Além disso, «saltar» mudanças ao aumentar
mudanças poupa combustível, se as condi-
ções de trânsito e de condução o permitirem.
Não esgote as mudanças ao máximo. Utilize
a primeira velocidade apenas para iniciar o
andamento e mude rapidamente para a se-
gunda. Evite o kick-down em veículos com
caixa de velocidades automática.
Os veículos com indicação de mudanças aju-
dam a uma condução económica ao indicar o
momento ideal para trocar de mudança.
Deixar rolar
Ao retirar o pé do acelerador, é interrompida
a alimentação de combustível e é reduzido o
consumo.
Deixe rolar o veículo sem acelerar ao aproxi-
mar-se, por exemplo, de um semáforo verme-
lho. Só se o veículo rolar muito lentamente
ou o percurso for demasiado longo será reco-
mendável pisar o pedal da embraiagem para
desembraiar. O motor funcionará então ao ra-
lenti. Nas situações em que preveja estar parado
muito tempo, pare ativamente o motor; por
exemplo, perante uma passagem de nível.
Em veículos com funcionamento Start-Stop
ativado, o motor é desligado automatica-
mente nas fases de paragem do veículo.
Condução precavida e «fluir» com o trânsito
Travar e acelerar frequentemente aumenta
consideravelmente o consumo de combustí-
vel. Ao conduzir com antecipação e manten-
do a distância de segurança em relação ao
veículo da frente, é possível compensar as
variações de velocidade levantando apenas
o pé do acelerador. Deste modo já não será
imprescindível travar e acelerar ativamente.
Condução tranquila e regular
A regularidade é mais importante do que a
velocidade: quanto mais regular for a condu-
ção, menor será o consumo de combustível.
Ao conduzir na autoestrada, é mais eficaz fa-
zê-lo a uma velocidade constante e modera-
da do que acelerar e travar continuamente.
Regra geral, chegará ao destino de forma
igualmente rápida conduzindo de forma re-
gular.
O regulador de velocidade facilita um estilo
de condução constante.
Utilização moderada dos dispositivos
adicionais
É importante viajar comodamente, mas é
conveniente utilizar os sistemas de conforto
de forma ecológica.
Deste modo, alguns equipamentos ligados
implicam um aumento do consumo de com-
bustível; exemplos:

Sistema de refrigeração do ar condiciona-
do: se o ar condicionado tiver de criar uma
diferença de temperatura considerável, irá
precisar de muita energia produzida pelo
motor. Consequentemente é recomendável
que a diferença de temperatura no veículo re-
lativamente à temperatura exterior não seja
demasiado elevada. Poderá ser útil ventilar o
veículo antes de iniciar o andamento e con-
duzir um curto trajeto com as janelas aber-
tas. Seguidamente poderá ligar o ar condi-
cionado com as janelas fechadas. Mantenha
as janelas fechadas a velocidades elevadas.
As janelas abertas aumentam o consumo de
combustível.
● Desligue o aquecimento dos bancos quan-
do estes estiverem aquecidos.
● Desligue o desembaciador do vidro traseiro
e o aquecimento do para-brisas quando os
vidros estiverem desembaciados e limpos de
gelo.
● Não mantenha o aquecimento estacionário
ligado se o veículo estiver em movimento
››› Página 136 .
160

Page 163 of 327

Condução
Evitar trajetos curtos
O consumo de combustível é muito maior
com o motor a frio, imediatamente a seguir
ao arranque. É necessário percorrer alguns
quilómetros para que o motor aqueça e o
consumo normalize.
O motor e o catalisador terão de atingir a sua
temperatura de serviço ideal para reduzirem
efic azment
e o consumo e as emissões de ga-
ses poluentes. Nestas situações também é
decisiva a
temperatura ambiente.
A
Fig. 133 mostra a diferença do consumo no
mesmo percurso a +20 °C (+68 °F) e a -10 °C
(+14 °F).
Portanto, evite os trajetos curtos desnecessá-
rios e combine percursos.
O veículo consome mais combustível no in-
verno que no verão, mesmo em condições
iguais.
«Aquecer» o motor não só é proibido em al-
guns países, como é além disso uma prática
tecnicamente supérflua que implica um des-
perdício de combustível.
Adaptar a pressão de ar dos pneus.
A pressão correta nos pneus reduz a resistên-
cia com o piso e, portanto, o consumo de
combustível. Aumentando ligeiramente a
pressão dos pneus (+0,2 bar (2,9 psi /
20 kPa)), é possível poupar combustível. Caso aceite uma redução mínima na comodi-
dade, pode encher os pneus com a pressão
recomendada para um veículo completamen-
te carregado. Isto também será válido quan-
do conduzir sozinho e sem bagagem.
Ao comprar pneus novos, certifique-se de
que estão preparados para rolar com a me-
nor resistência possível.
Utilizar óleo de motor de baixa fricção
Os óleos totalmente sintéticos com baixa vis-
cosidade, denominados óleo de motor de
baixa fricção, reduzem o consumo de com-
bustível. Estes óleos reduzem a resistência
causada pela fricção no motor e distribuem-
-se melhor e mais rapidamente, em especial
no arranque a frio. O efeito nota-se especial-
mente em veículos que percorrem frequente-
mente trajetos curtos.
Verifique sempre que o óleo do motor se en-
contra no nível adequado e respeite os inter-
valos de serviço (intervalos de mudança do
óleo do motor).
Ao comprar óleo para motor, respeite sempre
a norma, opte por um óleo homologado pela
SEAT.
Evite transportar cargas desnecessárias
Quanto mais leve for o veículo, mais econó-
mico e ecológico se tornará. Um peso adicio-
nal de 100 kg, por exemplo, aumenta o con-
sumo de combustível até 0,3 l/100 km.Retire todos os objetos e carga desnecessá-
rios do veículo.
Retire equipamentos opcionais e acessórios
desnecessários
Quanto mais aerodinâmico for o veículo, me-
nor será o consumo de combustível. Os aces-
sórios e equipamentos opcionais (como por-
ta-bagagens de tejadilho ou porta-bicicletas)
reduzem a vantagem aerodinâmica.
Por este motivo é recomendável retirar os
equipamentos opcionais e sistemas de trans-
porte de equipamento desnecessários, espe-
cialmente caso pretenda conduzir a velocida-
des elevadas.
Outros fatores que aumentam o consumo de
combustível (exemplos):
● Anomalia na gestão do motor.
● Condução em subidas.
● Condução com reboque. ATENÇÃO
Adapte sempre a velocidade e a distância de
segurança relativamente aos veículos prece-
dentes às condições de visibilidade, condi-
ções climatéricas, ao estado da estrada e ao
trânsito. 161
Dados técnicos
Conselhos
Utilização
Segurança

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Utilização
Gestão do motor e sistema de
purificação de gases de escape Introdução ao tema ATENÇÃO
As peças do sistema de escape atingem tem-
peraturas muito elevadas. Esta particularida-
de pode dar origem a incêndios.
● Estacione o veículo de modo a que nenhum
componente do sistema de escape possa en-
trar em contacto com materiais facilmente in-
flamáveis (p. ex., com erva seca).
● Nunca utilize um produto adicional para
proteção do chassis nem produtos anticorro-
sivos para tubos de escape, catalisadores,
elementos de proteção térmica ou filtro de
partículas diesel. Luzes de controloAcen-
de-sePossível causaSolução 
Anomalia na ges-
tão do motor (Ele-
tronic Power Con-
trol).Dirija-se imediata-
mente a uma oficina
especializada para
que verifiquem o mo-
tor.

pré-aquecimentode
um motor diesel
antes do arranque.›››
Página 142
Acen-
de-sePossível causaSolução 
Anomalia no catali-
sador.
Reduza a velocidade.
Conduza com cuida-
do até à próxima ofi-
cina especializada.
Mande inspecionar
ali o motor.

Filtro de partículas
diesel obstruído.
Conduza cerca de 15
minutos na 4.ª velo-
cidade (caixa de velo-
cidades manual) ou
na gama de mudan-
ças
D (caixa de velo-
cidades automática)
a uma velocidade mí-
nima de 70 km/h (45
mph).
Respeite os limites
de velocidade em vi-
gor ›››
.
Se o aviso permane-
cer ligado, leve o veí-
culo a uma oficina es-
pecializada ›››
Pági-
na 163.
PiscaPossível causaSolução 
Anomalia na ges-
tão do motor (mo-
tor diesel).Dirija-se imediata-
mente a uma oficina
especializada para
que verifiquem o mo-
tor.
PiscaPossível causaSolução 
Falhas na combus-
tão que podem da-
nificar o catalisa-
dor.Reduza a velocidade.
Conduza com cuida-
do até à próxima ofi-
cina especializada.
Mande inspecionar
ali o motor.
Ao ligar a ignição, durante uns segundos,
acendem-se algumas luzes de controlo e de
advertência enquanto se realiza uma verifica-
ção da função. Apagam-se decorridos alguns
segundos.
ATENÇÃO
Respeite as regras de trânsito ao limpar o fil-
tro de partículas diesel enquanto conduz.
● Continue a conduzir somente se as condi-
ções de visibilidade, climatéricas, do piso e
as características do trânsito o permitirem.
● Não ponha em perigo a segurança dos res-
tantes utilizadores da via. CUIDADO
Tenha sempre em conta as luzes de controlo
acesos e as descrições e indicações corres-
pondentes para não provocar danos no veícu-
lo. 162

Page 165 of 327

Condução
Aviso
Enquanto permanecerem ligados os avisos de
controlo  ,  ou , poderão ocorrer ano-
malias no motor, o consumo de combustível
poderá aumentar e é possível que o motor
perca potência. Catalisador
O catalisador permite o tratamento posterior
dos gases de escape reduzindo deste modo
as emissões de gases poluentes. Para maior
vida útil do sistema de escape e do catalisa-
dor do motor a gasolina:
● Abasteça exclusivamente gasolina sem
chumbo.
● Não esgote nunca completamente o con-
teúdo do depósito.
● Nunca adicione óleo do motor em demasia
››› Página 236 .
● Não r e

boque o veículo; utilize os cabos au-
xiliares de arranque ›››
Página 274
.
Se em andamento observar falhas de com-
bustão, uma quebra da potência ou irregula-
ridades no funcionamento do motor, reduza
imediatamente a velocidade e mande inspe-
cionar o veículo no serviço de assistência
técnica mais próximo. Neste caso, podem
chegar ao sistema de escape e ser posterior-
mente lançados na atmosfera restos de com- bustível não queimado. Além disso, o catali-
sador também pode ser danificado por so-
breaquecimento.
Aviso sobre o impacto ambiental
Mesmo com um sistema de depuração de ga-
ses de escape em perfeito estado de funcio-
namento, em certas ocasiões as emissões de
gases de escape podem produzir um cheiro
sulfuroso. Isso depende do teor de enxofre no
combustível. Filtro de partículas diesel
O filtro de partículas diesel filtra as partículas
de fuligem do gás de escape, retém-nas e
queima-as. Para contribuir para o bom fun-
cionamento do processo de combustão, a
SEAT recomenda que não realize percursos
curtos com muita frequência.
● Abasteça somente gasóleo com pouca
quantidade de enxofre ›››
Página 226 .
● Nu nc

a abasteça gasolina nem fuelóleo.
● Nunca abasteça biodiesel. É possível utili-
zar uma mistura feita pelo fabricante do ga-
sóleo que contenha biodiesel dentro do limi-
te estipulado pela norma EN 590 ›››
Pági-
na 226
.
● Não esgote nunca completamente o con-
teúdo do depósito. ●
Nunca adicione óleo do motor em demasia
››› Página 236.
● Não re

boque o veículo; utilize os cabos au-
xiliares de arranque ››› Página 274.
A fim de reduz

ir a obstrução do filtro de partí-
culas diesel, é possível que em veículos com
caixa automática o regime do motor aumente
ligeiramente para iniciar a limpeza deste fil-
tro de forma automática. Contudo, neste ca-
so não se acende a luz de controlo . Aviso sobre o impacto ambiental
Mesmo com um sistema de depuração de ga-
ses de escape em perfeito estado de funcio-
namento, em certas ocasiões as emissões de
gases de escape podem produzir um cheiro
sulfuroso. Isto depende do teor de enxofre no
combustível. Viagens ao estrangeiro
Em alguns países vigoram normas de segu-
rança e disposições relativas aos gases de
escape que podem diferir das características
técnicas do veículo. A SEAT recomenda, que
antes de fazer uma viagem ao estrangeiro, se
informe num serviço técnico sobre as dispo-
sições legais e os seguintes pontos:
● O veículo precisa de ser tecnicamente pre-
parado para circular no estrangeiro, por
exemplo, é necessário reajustar os faróis? »
163
Dados técnicos
Conselhos
Utilização
Segurança

Page 166 of 327

Utilização
● Dispõe das ferramentas necessárias, equi-
pamentos de diagnóstico e peças de substi-
tuição para revisões e reparações?
● Existem concessionários SEAT no país de
destino?
● Nos motores a gasolina: existirá gasolina
sem chumbo com valor de octanas suficien-
te?
● Em motores diesel: existirá gasóleo com
baixo nível de enxofre?
● É possível encontrar no país de destino o
óleo de motor adequado ( ››› Página 236 ) e
o s
líquidos de outros sistemas que cumpram
as especificações da SEAT?
● O sistema de navegação montado de fábri-
ca irá funcionar no país de destino com os
dados de navegação disponíveis?
● Serão necessários pneus especiais no país
de destino? CUIDADO
A SEAT não se responsabiliza pelos danos
provocados no veículo por um combustível de
qualidade inferior, por um serviço incompe-
tente, ou pela indisponibilidade de peças de
substituição originais. Atravessar vias inundadas
Para evitar danificar o veículo ao atravessar,
por exemplo, uma estrada inundada, ter em
conta o seguinte:
● Verificar a profundidade da água antes de
atravessar a estrada. A água não deverá ul-
tr

apassar em caso algum o limite inferior da
carroçaria ››› .
● Não circular a uma velocidade mais eleva-
da que a de um peão.
● Não parar na água, nem colocar marcha
atrás ou parar o motor.
● O trânsito em sentido contrário produz on-
das que podem elevar o nível da água para o
nosso veículo, impossibilitando deste modo
atravessar o percurso. ATENÇÃO
Em percursos através de água, lama, neve
derretida, etc., o efeito da travagem pode ter
atraso, aumentando a distância de travagem
necessária, devido à humidade e ao congela-
mento de discos e pastilhas de travão no in-
verno.
● «Seque e elimine o gelo» travando com
precaução. Realize esta operação sem pôr em
perigo os outros utilizadores da via e sem in-
fringir as regras de trânsito.
● Após efetuar a travessia de um percurso
com água, evitar manobras bruscas e repenti-
nas. CUIDADO
● Ao atravessar zonas inundadas podem da-
nificar-se gravemente alguns componentes
do veículo, tal como o motor, a transmissão,
o trem de rodagem ou o sistema elétrico.
● Nunca conduza através de água salgada,
pois o sal pode provocar corrosão. Lavar com
água doce todas as peças do veículo que te-
nham estado em contacto com água salgada. 164

Page 167 of 327

Sistemas de assistência para o condutor
Sistemas de assistência
para o condutor
Sistemas de travagem e
estabilização Sistemas de assistência de travagem Os sistemas de assistência à travagem ESC,
ABS, BAS, ASR e EDS só funcionam com o
motor ligado e contribuem significativamen-
te para aumentar a segurança ativa.
Controlo eletrónico de estabilidade (ESC)
O ESC contribui para reduzir o risco de derra-
pagem e melhora a estabilidade do veículo,
travando as rodas separadamente em deter-
minadas situações de condução. Situações
limite na dinâmica da condução como sobre-
viragem e subviragem do veículo ou derrapa-
gem das rodas da tração são detetadas pelo
ESC. O sistema ajuda a estabilizar o veículo
através de intervenções pontuais dos tra-
vões, ou reduzindo o binário do motor.
O ESC tem as suas limitações. É importante
saber que o ESC também está condicionado
pelas leis da física. O ESC não é capaz de
ajudar em todas as situações com as quais o
condutor se vê confrontado. Por exemplo, se
o tipo de piso muda repentinamente, o ESC
não será útil em todos os casos. Se, repenti- namente, surge um troço coberto de água,
barro ou neve, o ESC não ajudará da mesma
forma que sobre um piso seco. Se o veículo
perde aderência sobre o piso e se desloca
sobre um lençol de água («hidroplanagem»),
o ESC não poderá ajudar o condutor a condu-
zir o veículo, se o mesmo perdeu a aderência
sobre o piso, impedindo a travagem e a con-
dução do veículo. Caso se conduza por tro-
ços sinuosos fazendo as curvas a grande ve-
locidade, o ESC não intervirá sempre com a
mesma eficácia: uma condução agressiva é
diferente de uma condução a uma velocida-
de inferior. Caso conduza com reboque, o
ESC não lhe permitirá recuperar o controlo
sobre o veículo com a mesma facilidade com
que o faria se não estivesse um reboque
atrelado.
Adapte a velocidade e o estilo de condução
às condições climatéricas, do piso e de trân-
sito. O ESC não pode superar os limites im-
postos pelas leis da física; melhorar a trans-
missão disponível, ou manter o veículo na
estrada, se a falta de atenção do condutor
originar uma situação inevitável. Por outro la-
do, o ESC permite manter mais facilmente o
controlo sobre o veículo, ajudando em situa-
ções extremas e aproveitando ao máximo os
movimentos da direção efetuados pelo con-
dutor para manter o veículo na direção pre-
tendida. Caso se circule a uma velocidade tal
que o veículo saia de estrada antes do ESC
poder intervir, então já não será possível
prestar qualquer tipo de ajuda.No ESC estão integrados os sistemas ABS,
BAS, ASR e EDS. O ESC está sempre ativado.
Só em situações nas quais a tração não seja
suficiente, se deverá desativar o ESC pressio-
nando o botão do ASR
››› Fig. 134
. Certifique-
- se que ativ
a novamente o ASR, logo que o
veículo recupere a tração.
Sistema antibloqueio (ABS)
O ABS pode impedir o bloqueio das rodas ao
travar até pouco antes da imobilização do
veículo, ajudando o condutor a conduzir o
veículo e a manter o controlo sobre o mesmo.
Isto quer dizer que, inclusivamente travando
a fundo, reduz-se a possibilidade do veículo
derrapar:
● Pise o travão com força e mantenha-o pres-
sionado. Não retire o pé do pedal de travão,
nem reduza a força de travagem!
● Não pise o pedal de travão como se «bom-
beasse», nem reduza a pressão sobre o mes-
mo!
● Mantenha a direção do veículo quando pi-
sar o pedal de travão com força.
● Ao soltar o pedal de travão ou ao reduzir a
força sobre o mesmo, o ABS é desativado.
O processo de regulação do ABS nota-se
através da vibração do pedal de travão e dos
ruídos. Não se pode esperar que o ABS redu-
za a distância de travagem em qualquer cir-
cu

nstância. Esta distância de travagem pode-
rá inclusivamente aumentar caso se conduza »
165
Dados técnicos
Conselhos
Utilização
Segurança

Page 168 of 327

Utilização
sobre gravilha, neve recente, ou sobre um pi-
so gelado ou escorregadio.
Ao circular sobre uma superfície irregular, ati-
va-se automaticamente a configuração todo-
-o-terreno do ABS. Quando o ABS intervém,
as rodas dianteiras podem bloquear breve-
mente. Com isso reduz-se a distância de tra-
vagem na condução fora de estrada para que
as rodas não se enterrem ao travar. O ABS to-
do-o-terreno só intervém quando se avança
em linha reta. Se as rodas estiverem viradas,
atua o ABS normal.
Assistente de travagem (BAS)
O assistente de travagem pode reduzir a dis-
tância de travagem. O assistente de trava-
gem aumenta a força que o condutor exerce
sobre o pedal de travão quando o pisa rapi-
damente em situações de emergência. Como
consequência disto, a pressão total de trava-
gem aumenta rapidamente, a força de trava-
gem é multiplicada e a distância de travagem
reduz-se. Deste modo, o ABS é ativado com
maior rapidez e eficácia.
¡ Não
reduza a pressão sobre o pedal do tra-
vão! Ao so ltar o pedal de travão, ou ao redu-
zir a força sobre o mesmo, o assistente de
travagem desativa automaticamente o servo-
freio. Regulação antipatinagem na aceleração
(ASR)
O ASR reduz a força de tração do motor em
caso de rodas a patinar e adapta a força às
condições da estrada. O ASR facilita situa-
ções tais como o arranque, a aceleração ou a
subida em inclinações, e inclusivamente em
situações nas quais as condições do piso
são pouco favoráveis.
O ASR pode ser ativado ou desativado ma-
nualmente
››› Página 167.
Bloqueio eletrónic

o do diferencial (EDS e
XDS)
O EDS está disponível quando se avança em
linha reta em condições normais. O EDS trava
uma roda a patinar e transfere a força de tra-
ção para a outra ou as outras rodas de tra-
ção. A fim de que o disco do travão da roda
desacelerada não aqueça excessivamente, o
EDS desliga-se automaticamente no caso de
uma grande solicitação. O EDS volta a ligar-
-se automaticamente quando o travão tiver
arrefecido.
A função XDS é uma ampliação do bloqueio
eletrónico do diferencial. O XDS não reage à
antipatinagem das rodas motrizes, mas sim à
descarga da roda dianteira que fica no interi-
or da curva durante a aderência rápida nas
curvas. O XDS pressiona os travões da roda
do interior da curva de forma a impedir que
patine. Assim, melhora a tração, ajudando a
que o veículo continue na linha desejada. ATENÇÃO
Conduzindo rapidamente sobre piso gelado,
escorregadio ou molhado pode perder-se o
controlo sobre o veículo, podendo ficar o con-
dutor e os seus passageiros gravemente feri-
dos.
● Adapte a velocidade e o estilo de condução
às condições de visibilidade, do piso, de trân-
sito e climatéricas. Embora a oferta de segu-
rança aumente com os sistemas de assistên-
cia à travagem ABS, BAS, EDS, ASR e ESC, vis-
to que estes proporcionam mais segurança,
não assuma riscos desnecessários durante a
condução.
● Os sistemas de assistência de travagem
não podem superar os limites impostos pelas
leis da física. Mesmo com o ESC e os outros
sistemas, as estradas escorregadias e molha-
das continuam a ser perigosas.
● Conduzir demasiado rápido sobre um piso
molhado pode fazer com que as rodas deixem
de estar em contacto com o chão, ocorrendo a
«hidroplanagem». Uma vez perdida a aderên-
cia, não será possível travar, conduzir nem
controlar o veículo.
● Os sistemas de assistência de travagem
não são capazes de evitar um acidente se,
por exemplo, não se mantém a distância de
segurança, ou se conduz demasiado rápido
para as condições existentes.
● Apesar dos sistemas de assistência de tra-
vagem serem muito eficazes e ajudarem a 166

Page 169 of 327

Sistemas de assistência para o condutor
controlar o veículo em situações difíceis, pen-
se sempre que a estabilidade do mesmo
depende da aderência dos pneus.

Pise o acelerador com precaução ao acele-
rar sobre piso escorregadio (p. ex., sobre gelo
ou neve). As rodas ainda podem patinar com
os sistemas de assistência de travagem, o
que pode originar uma perda do controlo so-
bre o veículo. ATENÇÃO
A eficácia do ESC pode diminuir de forma no-
tável se não se realizar a manutenção ade-
quada de outros componentes e sistemas que
afetam a dinâmica de condução, ou se os
mesmos não funcionam corretamente. Isto é
referente, embora não exclusivamente, aos
travões, pneus e a outros sistemas já mencio-
nados.
● Pense sempre que modificar e montar ou-
tros componentes no veículo pode afetar o
funcionamento do ABS, BAS, ASL, EDL e do
ESC.
● As modificações na suspensão do veículo,
ou a utilização de combinações jante/pneu
não homologadas, podem afetar o funciona-
mento do ABS, BAS, ASL, EDL e ESC, assim
como a sua eficácia.
● A eficácia do ESC é determinada, de igual
modo, pela utilização de pneus apropriados
››› Página 250
. Aviso
● O ESC e o ASR só funcionam corretamente
se os pneus das quatro rodas forem iguais.
Caso se montem pneus com diferentes perí-
metros de rodagem, poderá ocorrer uma re-
dução inesperada da potência do motor.
● Caso ocorra uma falha no ABS, também dei-
xam de funcionar o ESC, o ASR e o EDS.
● É possível que durante a intervenção dos
sistemas descritos sejam produzidos ruídos. Ativar e desativar o ASR
Fig. 134
Pormenor da consola central: botão
para ativar ou desativar manualmente o ASR
(veículos com ESC). O controlo eletrónico de estabilidade ESC in-
clui os sistemas ABS, EDS e ASR, e só funcio-
na com o motor ligado.
O ASR pode ser desativado com o motor em
funcionamento, pressionando o botão
 OFF ›››
Fig. 134 . O ASR (e similares) será desativa-
do apen a
s em situações nas quais não se al-
cança a tração necessária:
● Ao conduzir em neve espessa ou em terre-
no solto (gravilha, etc.).
● Ao «libertar» um veículo atascado.
Volte a ativar o ASR em seguida, pressionan-
do o botão  OFF
››› Fig. 134 .
Si s

temas de assistência no
arranque
Introdução ao tema ATENÇÃO
A tecnologia inteligente dos sistemas de as-
sistência no arranque não pode superar os li-
mites impostos pelas leis da física. A maior
comodidade que os sistemas de assistência
no arranque implicam não deverá jamais in-
duzi-lo a correr riscos.
● Movimentos involuntários do veículo po-
dem provocar sérias lesões.
● Os sistemas de assistência no arranque
não podem substituir a atenção do condutor.
● Adequar sempre a velocidade e o estilo de
condução ao estado do terreno ou ao piso, às
condições meteorológicas e ao estado do
trânsito. » 167
Dados técnicos
Conselhos
Utilização
Segurança

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Utilização

O sistema de assistência no arranque nem
sempre pode imobilizar o veículo numa subi-
da ou travá-lo em descidas pronunciadas, por
exemplo, sobre piso escorregadio ou gelado. Função Auto Hold*
Fig. 135
Pormenor da consola central: botão
do Auto Hold. A luz de controlo no botão acende quando a
função Auto Hold está ativada.
Com a função Auto Hold ativada, a mesma
ajuda o condutor caso se tenha de parar o
veículo com frequência, ou durante um perío-
do prolongado com o motor em funciona-
mento (por ex., em inclinações, perante um
semáforo ou em engarrafamentos com arran-
ques e paragens em contínuo).
Com a função Auto Hold ativada impede-se
automaticamente que o veículo parado se possa mover, sem necessidade de o manter
parado com o pedal do travão.
Quando o sistema deteta a paragem do veí-
culo, a função Auto Hold encarrega-se de o
manter parado. Pode-se soltar o pedal de tra-
vão.
Se o condutor pisa brevemente o pedal do
travão ou pisa o acelerador para arrancar, a
função Auto Hold volta a soltar o travão. O
veículo entra em movimento em função da
inclinação.
Caso, com o veículo parado, varie alguma
das condições necessárias à função Au-
to Hold, o sistema é desativado e o aviso do
botão apaga-se
››› Fig. 135 . O travão eletróni-
c o de e
stacionamento é ativado, se necessá-
rio, para estacionar o veículo de forma segu-
ra ››› .
Condições para manter o veículo parado com
o Auto Hold:
● A porta do condutor está fechada.
● O cinto de segurança do condutor está co-
locado.
● O motor está em funcionamento.
● O sistema ASR está ativado ››› Página 146 .Ativ
ação ou de
sativação manual do
Auto Hold
Pressione o botão AUTO HOLD
››› . A luz de
controlo no botão acende apaga-se quando a
função Auto Hold está desativada.
Ativação permanente do Auto Hold
A função Auto Hold tem de se ativar de novo
cada vez que se põe o motor em funciona-
mento. No entanto, para ativar a função Au-
to Hold de forma permanente, no menu Ajus- tes, submenu Autohold, deve ativar-se o
«símbolo» ››› Página 50 .
O Aut o Ho

ld é ativado automaticamente nas
seguintes condições:
Devem cumprir-se todos os pontos simultanea-
mente ››› :
Caixa de velocida-
des manualCaixa de velocida-
des automática
1.Mantém-se parado o veículo imobilizado com o pe-
dal de travão em piso plano ou numa subida.
2.O motor funciona «de forma regular».
3.Numa inclinação, foi
engrenada a 1.ª veloci-
dade ao subir, ou a
marcha atrás ao descer.
A embraiagem deve
manter-se pressionada.Está engrenada a rela-
ção de mudanças R, D
ou S. 168

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